Queridos irmãos, eis o resumo da Palestra desta segunda-feira (13/05/13)
Tema: Aborto
Há crime sempre que transgredimos a lei de DEUS. Quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, porque impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.
O aborto impede o ingresso de um espírito no cenário do mundo físico, a fim dele cursar mais uma série na proveitosa escola terrena de alfabetização espiritual.
Há leis, organizações, disciplinas no além túmulo. Portanto, todo o processo reencarnatório é estudado, a perda de estética física ou crueldade materna. É o aborto fruto de vingança espiritual quando a mãe presente em gestação no seu ventre o adversário pretérito, expulsa-o dominada por estranho rancor.
Qualquer tipo de aborto é sempre condenável à luz da vida espiritual, pois está escrito: “Não matarás”.
Nem todo caso de aborto é julgado de maneira inflexível, cada delito humano é tratado segundo o grau de responsabilidade e entendimento espiritual. Porém, o certo é que, após se iniciar a gestação, é sempre um agravo interromper o curso criativo, pois o destino de qualquer criatura é previamente programado pelos mentores espirituais em todos os seus detalhes: progenitores, constituição física e mental, temperamentos, etc…
A Terra é uma escola de educação espiritual, onde convivem grupos de espíritos amigos e inimigos, vinculados pela ancestralidade biológica consanguínea.
O nascimento é um ensejo sublime de redenção humana, enquanto o aborto delituoso é uma infração da Lei, pois destrói a possibilidade da mais breve reconciliação entre espíritos adversos de encarnações anteriores. O aborto pode ser encarado sob diversos aspectos e causas diversas: interesses pessoais, problemas econômicos, imprudências sociais, medo, comodidade, traçado antes de sua encarnação.
A mais grave repercussão do aborto no mundo espiritual, é sem dúvida a violência, a perda de tempo e energia desperdiçada, para que um espírito possa materializar-se na Terra e ressarcir-se das culpas passadas, cujo remorso o aflige constantemente na vida astral.
É impossível avaliar o sofrimento e o desespero da alma quando vê o organismo carnal destinado a servir-lhe de instrumento, ser destruído. Se já esclarecida, perdoa. Se ainda atrasada, transforma-se em perseguidor obsessivo.
O aborto pode ser justificado pelos homens, porém, da espiritualidade haverá um agravo na evolução de espíritos mutuamente comprometidos.
Tema: Caridade
Se já podemos sentir a felicidade de auxiliar, vamos nos imaginar no lugar de quem pede. Grande maioria de nós jamais precisou recorrer à mesa do próximo e nunca soube o quanto dói a inquietação quando se trata de mendigar singelo favor.
Muitos ainda agem com indiferença à quantos lhes dirigem o olhar suplicando socorro, esquecidos que são irmãos vivenciando ásperas provas de resgate. Muitos ainda não param para medir a solidão dos que atravessam moléstias graves, sem um braço amigo que os assista no sofrimento.
Entretanto, para se desculparem de tanta indiferença asseguram haver entre eles viciações e mentiras, competindo-lhes evitar os desmandos em louvor da justiça.
Perguntamos então, se já podemos ter compreensão e a honestidade de propósito: “Até onde somos culpados pelo desespero que os fizeram cair em desequilíbrio e, até onde somos também passíveis de censura por igual comportamento?”
DEUS nos dá para que aprendamos a distribuir, por isso, vamos assegurar a justiça, mas lembrando que o Senhor espera de nós, bondade e compreensão em favor dos que sofrem.
Vamos trabalhar contra o mal, no entanto, recordando sempre, que as Leis da Vida assinalam tanto a alegria daquele que recebe um gesto nosso de bondade, quanto a oração que nos recolhe o gesto de carinho com um “DEUS TE ABENÇÕE”.
A caridade acende o clarão de uma benção, por isso, a “Sabedoria Divina” ergueu o cérebro acima do tronco como receptáculo de Luz, porém, entre a cabeça que reflete e as mãos que auxiliam, situou o coração por estrela de amor fulgurando no meio.
Tema: Como Amar aos Nossos Inimigos
Como podemos amar a quem nos ofende, prejudica ou persegue?
Como podemos abraçá-lo como amigo e estar ao seu lado, quando a ferida que nos causou , ainda sangra e dói tanto?
Realmente seria exigir demais tratarmos amistosamente ou recebermos carinhosamente aquele que nos atingiu tão duramente, ainda que talvez para nosso próprio bem?
Vamos refletir e compreenderemos:
Não é o que nos fazem que nos prejudica, mas sim, o que fazemos ao revidar as ofensas. Precisamos entender que as provocações e os golpes que nos são dirigidos, são em sua maioria, experiências necessárias para repararmos erros de pretéritos e do atual vivenciamento, assim são necessários para o nosso crescimento, por isso, o que importa é como reagimos as ofensas.
O que vem do exterior só nos atinge se encontra afinidade de propósito, se não, o eco equivalente ao ato praticado volta, com a mesma intensidade com que foi lançado para quem desejou ferir.
Sabemos quão difícil é não revidar, mas, que vantagem é amar e enviar bons pensamentos aos que são amáveis conosco? Viver com os anjos é tarefa fácil, o que precisamos é aprender a viver com criaturas como nós, ainda imperfeitas.
JESUS não pede que amemos nossos ofensores a ponto de carregá-los no colo, mas sim, não odiá-los, nem lhes desejar mal, incluindo-o nas nossas preces.
Que ele siga o caminho escolhido, que nós seguiremos o nosso. No entanto, se surgir oportunidade de reconciliação; se os pontos de discordância puderem ser aclarados, então isto será ainda mais proveitoso para ambas as partes.
Não devemos esquecer a advertência do MESTRE:
“RECONCILIA-TE COM TEU ADVERSÁRIO, ENQUANTO ESTÁS COM ELE A CAMINHO”.
Todos somos falhos, por isso, viver remoendo as ofensas que nos tenham sido dirigidas, esquecidos das que também dirigimos direta ou indiretamente à alguém, é pura perda de tempo.
Vamos pensar em construir amizades, procurando quanto possível, não provocar situações desagradáveis. Vamos equilibrar-nos por dentro a fim de não nos deixarmos ofender tão facilmente. Procuremos viver em paz conosco mesmo, com a humanidade e acima de tudo com DEUS.
Se colocarmos em prática o “PERDOAI NOSSAS OFENSAS COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO”, aprenderemos a amar nossos inimigos sendo por eles amados.
Paz e Luz a todos!