RESUMO DA PALESTRA DO DIA 13/04/2015

Palestra no Portal de Sananda (GAF), desta segunda-feira (13/05/15):

Tema: “A bênção do esquecimento”

A misericórdia do Pai permite à cada filho, ao reencarnar, o olvido de todo mal praticado.
Esquecer os erros é valioso recurso para a preservação do bem, pois, esquecer as coisas ruins praticadas no passado ajuda a perdoar ou repará-las.
Lembrar as ocorrências mal sãs facilita a permanência da mágoa impedindo o ressarcimento e o perdão das ofensas.
Esquecer os acontecimentos infelizes é valiosa ajuda na conquista sobre si mesmo, na superação do ego inferior e no despertar das aptidões superiores e inatas das criaturas.
É o esquecimento que permite o equilíbrio e a harmonização interior, mediante o treinamento mental e o exercício do emocional na prática do bem.
Providencial, portanto, é o esquecer os erros feitos nas existências pretéritas pois, se assim, não fosse, animosidade, antipatia, ressentimento e insegurança tornaria a vida insuportável.
Ademais, o recordar não ficaria restrito apenas à personalidade encarnante, mas também, as outras afins que tornaram parte nos dramas do passado.
Lembrar os erros gera situações complexas de difícil solução, produzindo pesada carga no mental e no emocional.
O esquecimento, portanto, é divina providência para que se possa crescer, progredir e elevar encarnação a encarnação.
Com isso, a percepção se faz lucida possibilitando recordar, conscientemente, as ocorrências ruins, mediante análise e parâmetros necessários de identificação.
Esquecer o passado é misericórdia divina, valioso recurso de aprendizado e treinamento para o perdão e o amor.

Tema: “Pendências”

Por instinto, somos agressivos quando contrariados ou não conseguimos realizar nossos desejos.
A conquista da razão ajuda no transmutar agressividade, canalizando-a para adquirir os valores espirituais, morais e intelectuiais necessários à evolução e ao progresso.
Quando não se consegue o despertar da razão, os comportamentos alteram-se para a agressividade, inveja e ciúmes tão contrários à renovação espiritual.
As pendências geram atitudes de auto defesa em razão da insegurança o que leva à agressão e à violência.
O estado atual da humanidade, onde os piores crimes e desatinos são cometidos, às vezes impunemente, se deve ao ódio, egoísmo e falta de compreensão e tolerância.
Cada um traz em si, o amor, predicado que precisa ser externado e praticado, caso contrário, dificilmente será possível lidar com as dificuldades.
Infelizmente, os sentidos são materialistas e grosseiros, impedindo se perceba que qualquer conquista só será possível através do perdão.
Grande maioria da humanidade transviou-se de seu destino divino, enveredou-se no erro deixando-se dominar pelo egoísmo, orgulho, ódio, ressentimento, ambição desmedida e pela sensualidade sem freios.
A situação da Terra hoje, é dolorosa, aflitiva e quase insurportável. É o acerto de contas do homem com ele mesmo, por sempre tentar resolver suas pendências sem equilíbrio, paz e harmonia.
“Meu jugo é leve e meu fardo suave.” São palavras que não deveriam ser esquecidas.

Texto: “A divisão da mente”

De modo geral, a mente se divide em duas partes: a inferior e a superior.
Na inferior é onde são produzidos os pensamentos, o intelecto, a comparação e o julgamento.
Ainda hoje, é a mente predominante por ser influenciada pelas emoções e estar mais ligada aos planos inferiores da vida.
À proporção que ela desenvolve a capacidade do raciocínio “racional”, torna-se eficiente começando sua ligação com a mente abstrata, a do espírito.
É na mente física, que as imagens e os pensamentos aparecem, identificando-se inteiramente com os erros e acertos da personalidade.
Nela, se encontra a linguagem falada e, é mais lenta no interagir pela necessidade de dividir, rotular, comparar e entender.
É na mente superior do espírito onde são criados os pensamentos edificantes e de onde procedem a inspiração, a imaginação e a criatividade.
A mente abstrata produz a razão, as ideias e princípios elevados que por serem rápidos nas vibrações superiores, funcionam nos limites estreitos da mente humana, muito pouco perceptivos.
Ela faz parte do Eu superior, sendo conhecida como a mente da “razão pura” ou da “intuição elevada”.
Conhecer, indagar, buscar o “porque” das coisas, é encontrar a si mesmo para viver dentro da unidade de tudo e de todas as coisas.
Para alcançar a unificação mental é preciso se auto conhecer.
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