RESUMO DA PALESTRA 01/12/2014

Palestra no Portal de Sananda (GAF), desta segunda-feira (01/12/14):

Tema: “Dificuldades”
Na Terra todos vivem as voltas com as dificuldades de múltiplas naturezas. Cada um, porém, reage de diferentes maneiras: enquanto uns lutam bravamente para resolve-las, outros desanimam se forças para lutar.
Por que temos dificuldades? Porque não percebemos nossos defeitos e, ao ignorá-los, acumulamos faltas sobre faltas sem disso tomarmos conhecimento.
É preciso observar à nós mesmos com atenção, submetendo nossos atos e palavras a um exame escrupuloso, pois ninguém pode consertar aquilo que desconhece.
Somos seres imortais, porém ainda imperfeitos, por isso mesmo, temos o dever de buscar o conhecimento necessário e aplicá-lo com empenho para afastar a imperfeição pela luz da sabedoria.
Precisamos nos submeter a uma disciplina rigorosa, governando nossa vontade e jamais deixá-la nos dominar.
Palavras frívolas só conduzem a maledicência que gera dificuldades. Nossa palavra deve ser verdadeira, caridosas, edificante e fraterna.
Busquemos os estudos que nos possam ajudar e o recolhimento onde possamos encontrar novas forças, bom animo e novas luzes.
Se desejamos diminuir, não contraindo novas dificuldades, só precisamos entender que tudo de bem ou de mal que desejamos a alguém, cedo ou tarde retornará a nós.
Despertar do pesado sono, permite rasgar o véu material que nos envolve e prender. E isso só é possível pelo conhecimento de nós mesmos.

Tema: “Débitos”

Diante do sofrimento, não devemos agravar os débitos que contraímos com as ações infelizes, com reclamações.
Precisamos carregar com coragem e resignação o fardo necessário a cada prova sem desespero. Ninguém pode evitar as “azedas” dificuldades que as más ações provocam, mas, com uma postura de aceitação, podemos amenizar os seus efeitos.
Com atitudes serenas tornamos suportável as provações, porém, com descontrole emocional tudo se complica, exigindo maior cota de lágrimas.
Precisamos entender que, em verdade, se as leis divinas fossem aplicadas com todo vigor, todos nós estaríamos em quadros de padecimentos inimagináveis. O reajuste cármico, por ação da Infinita Misericórdia do Pai, está sempre abaixo das reais necessidades de reajustes.
Seja qual for a prova que estejamos enfrentando, é preciso predisposição ao perdão e a aceitação, caso contrário, ela se transformará em aflição e sofrimento.
Sob a compreensão, qualquer prova se atenua…já com desespero ou rebeldia podemos adentrar às profundezas de infortúnio e do desânimo.
Devemos nos submeter às provas sem contudo valoriza-las em demasia, pois se concedermos excessivo tempo à dor, sofreremos a imposição do sofrimento.
A falta do perdão, o ódio, a revolta, a descrença e o ressentimento engendram as causas profundas para futuras provas cármicas.
Elevar o padrão mental, educar palavras e pensamentos ajudam a passar pelos débitos com serenidade.

Tema: “Ajustando-se às Leis Divinas”
Passados muitos ciclos de evolução, os tempos estão chegando para que a humanidade terrena se ajuste às Leis que regem toda criação.
Nesse atual estágio evolutivo, dores, sofrimento, decepção e desilusão são uma espécie de cirurgia espiritual para que a transformação moral se realize.
São procedimentos necessários à evolução do espírito, viajante incansável da eternidade, para que ele, responsável pelo seu destino, possa progredir.
Mas, atualmente, na Terra ainda proliferam a maldade, a crueldade, a perversidade, o extremismo, a manifestação e o fanatismo de toda ordem.
Urge que o nevoeiro das trevas da ignorância que envolve o planeta seja dissolvido pelo sol da sabedoria, cujos raios de amor, paz e fraternidade ajudem na renovação do individuo e da coletividade.
As Leis Divinas são justas, diferentes da justiça dos homens cujo símbolo é uma estátua com olhos vendados, para que não veja os pesos tendenciosos de sua balança.
A justiça humana é a do cinismo e da diferença, onde o pobre é condenado enquanto o rico, pagando advogados astutos, no máximo, responde por seus crimes em liberdade.
Vivemos no automatismo do imediato, buscando prazeres e coisas que nos satisfaçam, com isso, fingimos não perceber as negociatas que desafiam a ética e a moral.
É que nossa identificação com as sensações inferiores ainda é o nosso maior obstáculo ao ajustamento às Leis Divinas de Amor e Justiça.
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