Queridos irmãos, eis o resumo da Palestra desta segunda-feira (29/04/13)

A Palavra

A palavra é instrumento valioso, doação divina, para que haja intercâmbio entre os homens. Infelizmente, nem todos a utilizam devidamente, por se encontrarem dominados pela leviandade dos sentimentos.
Poucos se servem da palavra com sabedoria de modo a construir esperanças, balsamizar dores ou traçar caminhos seguros e retos.
Fala-se muito por falar, para matar o tempo sem nada acrescentar de útil. É triste constatar que a palavra tem sido usada como “estilete” da impiedade, como “lâmina” da maledicência, como “bisturi” da revolta, em golpes cegos do império das torpes paixões.
No entanto, a boa palavra pode modificar estruturas morais rumo à tolerância e ao Amor. Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras amenizam conflitos, resolvem problemas e suavizam as dificuldades e as dores. A palavra é poderosa força da Luz!
Antes de emiti-la, é preciso lembrar das próprias fraquezas, evitando assim, ferir ou agredir. Muitas vezes, a maledicência e o crime começam das palavras inoportunas e levianas.
Vamos enriquecer o coração de Amor e banhar a mente com as luzes da sabedoria e da misericórdia, assim falaremos somente do que estará cheio nosso coração.
“Felizes são aqueles que buscam as palavras certas.”

A Morte

A morte é apenas uma simples mudança de estado. Para além da sepultura, abre-se nova fase de existência onde o espírito prepara-se para novas encarnações.
Por toda parte encontra-se vida e renovação, pois em parte alguma há o aniquilamento. Nenhuma criatura pode perecer no seu princípio de vida e na sua unidade consciente.
A chamada morte é apenas um eclipse momentâneo, por isso, não se deve temê-la, mas antes embelezá-la pelo conhecimento da imortalidade do espírito que molda o corpo físico. Toda morte é um renascimento, uma manifestação de uma vida ainda invisível e divina.
A sepultura apenas encerra pó, por isso, as pedras do sepulcro não tem o segredo da vida. Os ossos e cinzas nada são porque os espíritos que animaram os corpos partiram para reviverem em formas mais sutis e apuradas.
A morte é um momento de transição entre dois atos, um acaba e o outro se prepara.
Para alguns a morte é ainda um grande mistério e um sombrio problema que não ousam olhar de frente.
A voz da sabedoria esclarece: “Que importa os corpos que morreram…Nada perece… Todo ser se transforma quando se esclarece sobre os degraus que o podem conduzir de esfera em esfera, de sol a sol até Deus…Sois espíritos imorredouros, a morte não existe, a vida sim!”